Recebi um email de um amigo, Seth Schoen, que acho legal reproduzir aqui junto com as minhas respostas:
Seth Schoen:
Parabéns pelo trabalho, Felipe! Talvez traduzo esse também.
Alguns comentários rápidos:
* A qualidade do som nesse vídeo é pior que a da sua aula na USP, em
que acho que usava um microfone de lapela. Aqui achei que usava
o microfone do laptop, já que em alguns momentos virando a cabeça
para o laptop a qualidade melhorou, e virando-a de novo para os
ouvintes, piorou de novo! Tem acesso a um microfone de lapela que
possa usar nesses vídeos? O som claro é muito útil para seus
ouvintes estrangeiros (ou pelo menos para seu ouvinte estrangeiro,
conforme o caso...).
Felipe Sanches:
Sim, essa gravação foi feita sem o microfone de lapela por que o Hugo, meu amigo que faz as filmagens acabou esquecendo de trazer o microfone. Ele até trouxe o aparelho transmissor sem fio, mas por engano o microfone em si ficou faltando. Aí gravamos com uma captura de áudio do ambiente que ficou razoável, mas não ideal. Eu concordo que teria sido melhor gravar com lapela. Vamos tentar fazer assim nas próximas gravações.
Seth Schoen:
* Na palestra na USP, descreveu sua colaboração com o professor Guido
Stolfi, que havia comprado um outro leitor de fitas perfuradas, que
também, no início, dava erros na leitura. Você disse que convenceu
o professo que precisava consertá-lo e conseguiu consertar (se não
me engano, melhorando uma conexão de solda). Você acha possível
que a origem desses erros seja parecida com a dos erros do outro leitor?
Felipe Sanches:
Não. É outro tipo de erro nesse caso. Acho que está mais relacionado com falha mecânica desta vez. Possivelmente a roda emborrachada que traciona a fita pode estar levemente derretida em função dos mais de 40 anos que ficou parada em uma só posição. Talvez 8 a 9 bytes corresponda a uma volta completa da roda de tração. E pode ser que haja um atrito maior quando a roda volta a passar pela posição em que ficou em repouso por muitas décadas… Mas isso é apenas uma hipótese. Inclusive é uma hipótese que me foi apresentada pelo próprio professor João José Neto em uma conversa recenemente sobre esse problema.
Seth Schoen:
* Dei uma olhada para ver se ainda existe a empresa Facit. De acordo
com a Wikipédia, ela não existe mais. Há informações um pouco
distintas, mas não contraditórias, na Wikipédia inglesa e portuguesa.
Acho que a origem do nome é no latim: "facit" quer dizer (e é a
origem da palavra) 'faz'.
Felipe Sanches:
Achei curioso que o logotipo da Facit é idêntico ao da Electrolux. Aí fui pesquisar a respeito e a informação se confirmou. Na Wikipédia consta que a Electrolux comprou a Facit no início da década de 70.